5. Decidir pegando na mão?

Showrooms de lojas como a Fnac e estandes de feiras do setor permitem pegar as câmeras na mão e sentir o estilo dos controles e seu comportamento. Meu conselho, novamente contraditório na aparência, é não se fiar muito nisso para fazer uma escolha de marca.

Pegar na mão e ver qual agrada mais em apenas um minuto não ajudará muito a tomar uma decisão que deverá durar alguns anos para amortizar o gasto inicial – um dado especialmente importante para um usuário amador. O que vai incomodar de verdade (e toda câmera tem seu incômodo) só será descoberto mais adiante. Só mesmo testando-a em campo, emprestada de um amigo. (Eu sei, emprestar câmera é quase como emprestar cueca…)

Se você está em dúvida entre Canon e Nikon, pense nas lentes disponíveis e decida a partir delas. Além de serem frequentemente mais caras que a câmera, as lentes são muito duráveis, a ponto de serem “herdadas” de uma máquina a outra. No que se pode deduzir do histórico recente das duas marcas, assim que um fotógrafo adotar uma delas, será muito improvável que a outra apareça com uma novidade tão imperdível que o convença a vender tudo e mudar de lado.